
Restinhos de xarope, sobras de comprimido de um tratamento, cápsulas de remédio fora da validade… Não importa o tipo de medicamento que você tem para jogar fora, o caminho é um só: o descarte em postos autorizados, de onde serão enviados para incineração cuidadosa.
“Apenas unidades de saúde – como as farmácias – podem manter estações de coleta”, afirma José Francisco Agostini Roxo, da BHS – Brasil Health Service, empresa que responde pelo programa Descarte Consciente. Sete anos após o lançamento da iniciativa, oito redes de farmácias integram o programa, totalizando, hoje, quase 850 postos de coleta em 16 estados brasileiros.
Misturar medicamentos no lixo comum ou mandá-los descarga abaixo dá no mesmo: contaminação do solo e das águas, o que só traz risco para a saúde dos animais e da gente.
Pelo que conta José Francisco, três famílias juntam o equivalente a 1 kg de remédios vencidos por ano – esse número não considera sobras que a gente joga fora mesmo dentro da validade. E esse 1 kg, quando eliminado de forma incorreta, polui 450 mil litros de água. Não dá para a gente continuar fazendo isso, né?
Dependendo do estado e da localidade, há estações que só aceitam medicamentos nas caixas, pois assim o código de barras é registrado, uma forma de garantir a destinação do produto. Outros, mais simples, não fazem essa distinção.
A dica, portanto, é organizar seus remédios mantendo-os sempre nas caixinhas originais, com a bula. No posto de coleta, você mesmo fará a separação entre a cartela e o restante da embalagem, se for o caso.
Quem entra no website www.descarteconsciente.com.br descobre os endereços onde pode entregar os medicamentos. E encontra, também, a seguinte orientação: “Caso seu estado ou sua cidade ainda não esteja em nossa relação, procure informações nas UBS (Unidades Básicas de Saúde)”.
Eu já conferi qual o posto de coleta mais próximo da minha casa e vou passar lá para entregar os medicamentos de que não preciso mais.
Recado dado, recado entendido, gente?
Beijos,
Mica ♥
Imagem: Cristiane Teixeira